[Radar] Conheça o delicado som do Pomplamoose

O casal Nataly Dawn e Jack Conte encabeça um dos projetos mais delicados e interessantes do mundo indie. Com uma sonoridade próxima do som caseiro, os responsáveis pelo Pomplamoose entregam um trabalho leve e de fácil digestão para que até o ouvinte menos treinado tenha a chance de aproveitar cada acorde criado por eles.
Segundo Conte, a banda produz vídeos no formato VideoSongs
para acompanhar suas canções, e se baseiam em dois tópicos: O que você vê é o
que ouve, sem dublagem. O som é real e está acontecendo na hora. Além disso, há
também o fato de que se você pode ouvir algo, você pode ver isso acontecer, sem
nada escondido.
O Pomplamoose começou sua carreira em 2008, e desde então
vem lançando covers de músicas dos anos 80 e 90, algumas outras mais recentes,
e em meio a isso, composições próprias. Eles podem ser classificados como banda
independente, no sentido mais literal da palavra, já que produzem, divulgam e
lidam com todos os custos para criar sua música, seja por meio de campanhas de
financiamento coletivo – algo próximo do que Amanda Palmer fez em seu último
disco, ou Oh Land com seu recente ‘Earth Sick’ (2014) – , seja tirando o
dinheiro do próprio bolso.
Ano passado, a banda fez uma turnê de 28 dias pelos Estados
Unidos e Jack relatou, através de um texto, tudo o que foi feito por eles nesse
período, desde o investimento realizado, até a receita gerada com os shows e
merchandising, além de como a experiência funcionou para eles. A título de
curiosidade: não houve lucro.
O casal conta com três álbuns, dois EPs e vários singles em
sua discografia. Algumas das faixas que se destacam na coleção dos
norte-americanos são o apanhado das faixas de Pharrell em “Pharrell Mashup”, o
cover de “Royals”, da neozelandesa Lorde e as composições próprias “Keep It Together”
e “Monster Mask”.
Conheça mais sobre o Pomplamoose acompanhando o projeto pelo site deles, curtindo a página no Facebook ou assistindo os outros vídeos no YouTube.