Depois do lançamento de um dos melhores discos de 2012, o dinamarquês Asbjørn está vivendo uma das melhores fases na sua música desde“The Criminal”. Para quem nunca ouviu falar, sua música passeia entre a criatividade da música pop eletrônica atual e vem sendo comparado a nomes como James Blake e Jamie Woon. Para a nova fase, ele decidiu criar uma série intitulada Pseudo Visions, onde trata sobre diversos assuntos sobre o seu universo – desde a sexualidade até a forma como sua música alcança o público.
A primeira música a ser liberada chama-se “Brotherhood”, um electropop selvagem que passeia entre batidas alucinantes com synths recortados e bem dispostos. A voz do dinamarquês soa menos intimista do que nas versões anteriores e abre espaço para uma pegada dançante, capaz de fazer qualquer amante do pop ficar apaixonado por seu trabalho.
A mais recente é “R Y B” e trata essencialmente sobre se tornar um homem independente nos dias atuais. Asbjørn declara que a faixa nada mais é que o próprio rótulo que muitas pessoas criam em torno da masculinidade, onde concorda que é preciso encontrar o equilíbrio dentro da feminilidade, porém ainda é uma tarefa difícil na cultura pop. Cortejada por uma atmosfera densa, carregada de texturas e batidas energéticas, a canção se mostra como uma das melhores produções do músico.
